sábado, 26 de fevereiro de 2011

Isolado

Em uma noite densa,ela prevê pesadelos
escuta vozes e é capaz de sentir,ao mesmo tempo que perde a capacidade de sorrir

Sempre alerta em noites frias,sombrias não só em pensamentos
As vezes é possível recordar o passado mesmo isolado

O som dos ventos a leva pra longe,as vezes pra sempre
Ela prevê sonhos,as vezes contente

O doce som da manhã invade sua janela,renderizando cada ambiente
A luz do sol sincera e penetrante que a liberta do profundo sono

Onde foi parar aquele olhar vazio,será que se isolou ?
Ou se deparou com uma verdade que a terminou


Felipe Accorci.

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